Francamente nem sei se em Português existe a expressão "soco duro". Em italiano, "zoccolo duro" (soco duro) dizemos daquele pessoal muito fiel que nos acompanha sempre, que nunca se vai embora, que fica sempre connosco apesar de tudo, malta em que se pode contar. Eu sei que este meu blog apenas tem meia dúzia de leitores fieis, depois há outros que passam por aqui de vez em quando, e a maioria dos visitadores, claro, só passa por aqui uma vez e pronto, nunca mais voltam, alguns ficam só mesmo aqueles dois segundos necessários a se aperceberem que não encontraram a informação que tinham procurado no google. E mesmo assim este blog tem a sua razão de ser, e depois é uma maneira de obrigar-me a utilizar a língua portuguesa.
Hoje fiquei por uns tempinhos a pensar nas três Portuguesas que conseguiram, em tempos diferentes , serem as donas do meu coração. São assim tão diferentes entre elas! Mas também têm algo em comum, as três são do Portugal Central, duas são estremenhas e outra é beirã, as três são muito belas, e as três pertencem mais ou menos à mesma faixa etária, havendo cinco anos entre a mais nova e a mais velha, são as três morenas (não me dou muito bem com loiras), são as três magras (não me dou muito bem com gordas). Há também diferenças. Duas delas são licenciadas, a outra não é (mas eu também não sou), duas delas não têm nada contra mim, uma deixou-me fora da vida dela para sempre, uma é muito inteligente, é a pessoa ideal para resolver problemas juntos, é uma pessoa a quem eu deixava nas mãos a minha conta bancária, o meu cartão de credito, a minha casinha, tudo o que tenho, porque confio totalmente nela, outra é muito sexy, das três é aquela que sabia seduzir-me mais, sabia capitalizar o conhecimento dos meus pontos fracos para ter muito puder em mim, sobretudo a nível sexual, é a única que seria capaz de mandar-me parar num manicómio, outra é aquele tipo de mulher com quem eu gostava de casar, aquela mulher ideal para se partilhar um futuro, linda como as outras, se calhar menos brilhante e pragmatica menos sexy e sedutora, mas também aquela que me fez sentir mais amado das três, aquela que me deu mais a nível sentimental, é uma mulher que me enche de carinho, atenção, sabe fazer-me sentir importante e feliz, é a que me sorri mais e mais sinceramente, emfim é a que mais gosta de mim das três, e sim, é bom amar, mas é também bom se ser amado.
E contudo estou aos poucos a descobrir com um sorriso mais uma coisa que as três têm em comum : a preguiça!
São aquelas preguiçosas!
Será que as Portuguesas são geralmente mais preguiçosas das Italianas?
É o pensamento que me está a acompanhar nos últimos tempos, parece-me que as Italianas sejam mais activas, mais rápidas, mais cumpridoras...as Portuguesas, ao menos as que conhecì, perdem uns pontos na comparação com as minhas nacionais nessa area, parecem terem a tendência a deixar para amanha o que seria bem melhor fazer já hoje...
Eu continuo preferindo em geral as Portuguesas, pois têm também vantagens e em outras areas gosto mais das Portuguesas do que das Italianas...
Bem, de facto a perfeição não pertence a este mundo!
Eu por mim queria uma Portuguesa bem portuguesinha, com tudo bem à portuguesa, mas com uma eficácia e uma rapidez mais à italiana, capaz de ser também activa e cumpridora como as Italianas.
Mas é claro que tudo isto não passa duma impressão minha, quer dizer, há sem dúvida Portuguesas que não são nada preguiçosas, eu afinal só conheci três delas e deve haver mais de cinco milhões somente em Portugal, mais outras espalhadas nas comunidades emigradas por esse mundo fora...
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